A Importância da Prototipação do Software

A importância da prototipação do software, é um processo importante no desenvolvimento do produto.

A importância da prototipação do software, é um processo importante no desenvolvimento do produto. Porque, além de servir como um primeiro rascunho do projeto, tem como objetivo amadurecer as ideias e engajar as pessoas no processo de criação.

Aliás, esta etapa impacta diretamente na produtividade da equipe e gera valor ao cliente. Portanto, é nesta fase que as ideias são colocadas em prática e que facilita o entendimento de uma aplicação ou sistema.

Com a prototipação, os envolvidos do projeto, verificam as funcionalidades de um software. De maneira simplificada, que conferem se todos os recursos, atendem os requisitos estabelecidos.

Ao aplicar esta técnica, a equipe de desenvolvimento, os profissionais de UX Design, os clientes e outros interessados no projeto. Analisam como todas as funcionalidades estão distribuídas.

Bem como, se a organização do layout está correta, se o sistema ofereceu uma boa experiência para o usuário, entre outros aspectos importantes.

Além do baixo custo, a prototipação no desenvolvimento de software, tem como característica reduzir os riscos. Como também, permite que todas as validações sejam feitas antes da implementação.

Os tipos de Protótipos

Há diversos modelos de prototipação rápida e níveis de fidelidade. Basicamente, a prototipação é feita de três maneiras:

O Protótipo de Baixa Fidelidade

Este tipo de protótipo também é conhecido como rascunho, wireframe e sketche. Geralmente são desenhos feitos à mão, em folha de papel ou com ajuda de post-it, representando como serão as características da interface e o seu funcionamento.

Continuando, este material utilizado para elaborar este protótipo é simples, consequentemente, o custo da solução é baixo. Por meio desta técnica, é possível obter diversas informações, sobretudo em relação aos requisitos da interface.

O protótipo de Média Fidelidade

Este tipo de protótipo já demanda um pouco mais de tempo para elaborar, aliás, está mais próximo do que foi idealizado para o projeto.

Geralmente são feitos com o auxílio de softwares, que permitem que o usuário simule o comportamento do sistema. Com isso, é possível validar as interações e melhorar a user experience.

Apesar de ser uma solução mais elaborada, o custo desse tipo de protótipo continua relativamente baixo.

O protótipo de Alta Fidelidade

Este tipo de protótipo oferece uma fidelidade próxima possível do resultado final do software.

Eles são desenvolvidos em linguagem de programação, que permite mostrar algumas das funcionalidades do sistema . Sobretudo, oferece um alto grau de interatividade.

Portanto, neste tipo de prototipagem ocorre a implementação de algumas partes do sistema. Vale destacar também que há um custo maior em sua elaboração, que demanda mais tempo e conhecimento técnico.

Qual é o melhor tipo de protótipo para o seu projeto?

Antes de escolher um tipo de protótipo para o seu projeto, há diversos pontos que devem ser considerados.

Primeiramente, é importante identificar o perfil da equipe e da infraestrutura da empresa. A partir desta análise, é possível avaliar qual a melhor técnica ou ferramenta, para que os profissionais responsáveis desenvolvam o protótipo.

Outra questão importante, é avaliar o tipo de interface que será prototipada. Com isso, haverá como parametrizar qual o modelo trará um melhor custo-benefício para o projeto.

Por exemplo, em uma interface simples, não haveria problema de utilizar um protótipo de baixa fidelidade. Porém, se o cliente participar do processo de criação, considere um protótipo com uma visualização interativa.

A etapa de prototipação facilita o processo de validação, que ajuda na identificação de problemas no software.

Ao identificar e escolher o melhor tipo de protótipo, de acordo com sua necessidade. Fica fácil de avaliar o projeto, as funcionalidades do sistema, os requisitos de negócios, bem como ter um suporte na tomada de decisão. Com isso, as chances de a solução final atender às expectativas do cliente são muito maiores.

Qual a importância da prototipação do software?

Neste ponto, você se pergunta por que criar um protótipo?

Aliás, você precisa considerar que nem todas as ideias são perfeitamente concebidas. Esse é um exemplo que vale para tudo: seja ao imaginar um aplicativo para um projeto pessoal, na construção de uma funcionalidade para a plataforma de uma startup.

No fim das contas, é importante considerar o tempo, como também, o esforço aplicado no desenvolvimento geral de uma solução.

É por isso que a prototipagem é uma forma interessante de dar vida às ideias, sem gastar o tempo necessário para fazer perfeitamente funcionais.

Com um protótipo, são diferentes em níveis de fidelidade. Você consegue uma boa noção da qualidade, e do engajamento gerado pela sua ideia.

Nesse sentido, ela pode ter um estilo de interface do usuário, um novo posicionamento de botões. Formas de interações ou, até mesmo, o conceito de um jogo. Aliás, os protótipos valem para quase tudo.

Se o protótipo for promissor, perfeito, siga em frente!

Por sua vez, se o protótipo indicou que a solução, não se comporta da forma que se imaginava. Tudo bem também, você não gastou tempo no desenvolvimento completo da solução. Portanto, economizou tempo útil.

A seguir, vamos nos aprofundar nessa ideia. Demonstrando as principais vantagens do conceito!

Os testes controlados

Antes de tudo, a prototipagem oferece o cenário perfeito, para que você teste a usabilidade e a funcionalidade da sua solução.

A usabilidade é um princípio da experiência do usuário. Por exemplo, uma aplicação, fluida e intuitiva é a experiência com a interface.

Esse teste examina justamente esses pontos, que cria feedbacks valiosos para eliminar redundâncias, excessos e erros.

Já a funcionalidade é uma questão de propósito, ou seja, identificar se a solução de fato cumpre com seu objetivo. Assim, resolve um problema, ou apenas cria uma etapa desnecessária e adicional para algo que já existe.

Os feedbacks valiosos

Nesse sentido, a pessoa que criou o protótipo, aproveitou a oportunidade para absorver os comentários de quem testou a ferramenta. Assim, sabendo diferenciar os ruídos de sugestões construtivas.

Por acaso, se adotar essa abordagem, a prototipagem oferece uma chance única para aprimorar a solução. Que incorpora os direcionamentos para tornar a ideia melhor.

Novamente, as sugestões existem para que os protótipos possam abordar. Ou seja um estilo de interface, uma funcionalidade ou um software completo.

A economia de recursos

Por fim, a prototipagem ajuda a equipe a economizar os recursos, que podem existir no formato de tempo, dinheiro ou pessoas.

Isto é, a criação de protótipos é uma forma inteligente de otimizar a produtividade. Aplicando dedicação em doses, nos momentos necessários para a alavancagem da sua ideia.

Depois que a solução passar pela bateria de testes, vem a prova de fogo da opinião dos primeiros usuários. Em seguida você considera os próximos passos.

Ao longo prazo, essa progressão de desenvolvimento poupa tempo e torna a atuação do software mais inteligente e ágil.

Quais as variações de fidelidade?

Agora chega o momento de conhecer os três níveis de fidelidade.

Neste sentido, a fidelidade de um protótipo costuma diretamente se relacionar com o objetivo. Existem situações que permitem modelos mais brutos, como na discussão inicial de uma ideia.

Em outros casos, o protótipo sofisticado, mesmo que não carregue as funcionalidades do produto final. O modelo deve, ao menos, apresentar uma estética e um comportamento semelhante à solução finalizada.

Por exemplo, ao apresentar a proposta em um ambiente mais decisivo. Como uma apresentação ou vídeo de demonstração, para uma campanha de financiamento coletivo.

Ou seja, o nível de semelhança conceitual, estética e funcional entre a ideia e o produto final. Na sequência, dê uma olhada nos três níveis desse aspecto!

A baixa

Literalmente é um rascunho da ideia.

Esse é o tipo de protótipo que é fácil e prático de ser desenhado. Basta uma caneta e um bloco de notas.

No exemplo dos apps, o protótipo de baixa fidelidade, que serve para rabiscar o conceito da solução. Assim, reproduzindo as principais características da ideia no papel.

A média

Essa é a solução intermediária na prototipagem.

Nesse cenário, o mockup não é idêntico ao produto final, mas também não é tão rudimentar como o primeiro rabisco.

O modelo pode ser produzido em um software. Que replica algumas funcionalidades fundamentais da ideia.

A alta

Por fim, o formato complicado na prototipagem, em termos de tempo e demais recursos.

O objetivo de um modelo de alta fidelidade, é replicar o comportamento da solução final com fluidez.

Que apresenta os elementos de design do produto final, bem como as funcionalidades esperadas na versão que será lançada no mercado.

Em certos casos, o modelo produzido nesse formato, inclui algum nível de programação  em seus bastidores. Justamente para dar vida funcional aos recursos a serem apresentados.

No entanto, o objetivo do protótipo, é apenas passar uma experiência superficial de uso do produto final.

Quais as variações de contextualidade?

Assim como existem as rotinas de testes na programação. A prototipação também conta com alguns detalhes nessa área.

Na realidade, essas variáveis estão relacionadas ao perfil dos usuários do seu protótipo. Ou seja, as pessoas que são as testers.

A configuração desses grupos é chamada de contextualidade. Porque descreve os cenários de teste que segmentam os feedbacks potenciais.

Abaixo, conheça suas quatro variações!

A restrita

A prototipagem restrita é realizada em ambiente controlado. Isto é, significa que a exposição ao protótipo é absolutamente limitada.

Esse é o contexto utilizado por muitas desenvolvedoras de software e hardware. Em uma fase absolutamente confidencial de seus projetos.

Nesse sentido, apenas as pessoas envolvidas na criação participam da testagem do protótipo. Com isso, a opinião em torno da criação é controlada.

Que coíbe os vazamentos e oferece a oportunidade necessária para que a equipe identifique as vulnerabilidades e siga em frente.

No total

Já aqui, a abordagem é contrária.

Nesse cenário, os desenvolvedores da solução, convocam as pessoas. Que são chamados de usuário final, onde eles experimentam o protótipo.

Na indústria automotiva, isso equivale a convidar integrantes do público-alvo de um veículo para pilotar. Claro que em regime de confidencialidade, com a devida camuflagem.

Na tecnologia, a contextualidade é mais flexível. Pois, ao contrário de um carro, você não precisa estar no lugar. Basta contar com o dispositivo necessário.

O mesmo conceito também é aplicável quando empresas, convocam os participantes para testar as novas soluções para o mercado.

No geral

A prototipagem geral pega uma abordagem ainda mais aberta.

Onde convoca os usuários de todas as faixas, que não são necessariamente o público-alvo da solução.

No parcial

No formato parcial, a testagem do protótipo é realizada com o usuário final ou no ambiente final.

O objetivo dessa variação, é identificar alguma flutuação de opinião entre esses dois cenários. Para identificar a percepção em torno do produto em situações privilegiadas.

Quais os tipos de prototipação?

Por último, temos os três principais tipos de prototipação: o papel, o volume e a encenação.

A seguir, veja cada um deles!

O papel

Embora seja um modelo simples, geralmente de baixa fidelidade. Os protótipos de papel são excelentes na estruturação de uma ideia, justamente por serem tão práticos de elaborar.

Esse é um modelo usado com frequência em software houses. Durante a discussão de novas funcionalidades, interfaces e designs.

O volume

O protótipo de volume é criado para ser apresentado e compartilhado.

Portanto, já são modelos digitais, normalmente com alta fidelidade estética. Pois servem para replicar a identidade visual da solução final. Mesmo que não ofereça nenhuma funcionalidade real do produto finalizado.

A encenação

Esse é um formato de prototipagem, que aprimora as qualidades do modelo de volume.

Onde cria uma sequência de cenas, que induzem o usuário à experiência de utilização do produto final. Um exemplo histórico dessa prototipagem, é a keynote que lançou o primeiro iPhone ao mundo.Onde Steve Jobs apresentou o projeto em 2007.

Afinal, todas as ações realizadas na apresentação, com o inédito aparelho. Eram o resultado de um protótipo cirurgicamente criado.

Todos os passos, os toques, os botões e as animações. Derivaram de uma sequência delicadamente planejada e que deu muito certo!

Quais as melhores dicas e ferramentas para criar seu protótipo?

Enfim chega o momento de dar vida às ideias. Onde traz o protótipo para o plano material. Seja como um rabisco no caderno, ou uma manifestação sofisticada da sua criatividade artística.

Para tanto, leia algumas dicas práticas para ajudar você nessa jornada.

Conheça e escolha a ferramenta adequada

A prototipagem é um conceito antigo na instrumentalização das nossas ideias.

Por isso que, felizmente, existem dezenas de plataformas e ferramentas. Que são úteis para transferir o que está na mente, para um dispositivo eletrônico.

De maneira geral, um dos softwares mais consagrados para a criação de interfaces de usuário é o Adobe XD. Que é uma ferramenta para quem busca canalizar as suas ideias para as telas.

Como todo software Adobe, ele exige uma boa dose de familiaridade, para aproveitar todos os recursos.

Ainda para o desenvolvimento de software, veja algumas outras soluções como: o Axure, o Framer, o InVision, o Justinmind, a Marvel, o Origami Studio e o Sketch.

Prototipe antes de mergulhar no código

Simplesmente porque é uma forma mais funcional e prática de testar a sua ideia.

Afinal de contas, a importância da prototipação do software, sempre garante a usabilidade do produto. Caso você decidiu por programar antes de prototipar. O gasto com o tempo, pode frustrar as suas expectativas.

Ainda assim, programar nunca é demais. Sobretudo, para quem quer continuar se desenvolvendo nessa área, pois, quanto maior a prática, maior a familiaridade.

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