Antes de qualquer coisa, é importante deixar claro que o excesso de funcionalidades em um app, atrapalha a usabilidade.
Afinal, não é bom que um aplicativo tenha vários botões, cores fora de ordem e entre outros fatores.
Afinal, a usabilidade de um produto é uma parte crucial que dá base a uma boa experiência marcante do usuário, e, por isso, os testes do app fazem parte da UX (User Experience; Experiência do Usuário).
Continuando, mesmo que os testes de usabilidade sejam importantes para entender como será o uso do aplicativo ou site.
Vale salientar que, a satisfação do usuário ao consumir o produto, para realizar as tarefas específicas está em primeiro lugar.
Com base nisso, o excesso de funcionalidades atrapalha a usabilidade que prejudica o app ao executar as tarefas.
Que, aliás, também refere se a estética é atraente e esteticamente agradável de navegar.
Neste artigo, falaremos sobre como evitar o excesso de funcionalidades na usabilidade do aplicativo.
Então, fique com a gente e tenha um app enxuto para o consumidor.
Por que a usabilidade é importante?
A usabilidade é importante porque, se um usuário não alcança os seus objetivos de forma eficiente, eficaz e satisfatória.
É provável que eles busquem uma alternativa que resolva os seus problemas.
Então, pense em uma usabilidade sem o exagero de telas e funções. Assim, o usuário mantém o aplicativo no smartphone.
Só para frisar: se o usuário não utiliza o seu produto de maneira fácil e suave. Ele simplesmente desiste e desinstale o app.
As 5 características para evitar o excesso de funcionalidades na usabilidade do app
De acordo com a UXPA (User Experience Professionals Association). Existem 5 critérios para que produtos não tenham um excesso de usabilidade:
- Eficácia
- Eficiência
- Engajamento
- Tolerância ao erro
- Fácil de aprender
1. Eficácia para evitar o excesso de funcionalidades na usabilidade do app
O excesso de funcionalidades atrapalha a usabilidade do app. Portanto, a eficácia se trata quando os usuários completam os seus objetivos em um app, com um alto grau de precisão.
Aliás, a grande parte da eficácia de um produto vem do suporte fornecido pelo o produto.
Por exemplo, corrigir um campo do cartão de crédito, para que ele aceite apenas uma entrada de número válido.
Contudo, reduz os erros de entrada de dados e ajuda os usuários a executar a sua tarefa corretamente.
Também é indicado você examinar o vocabulário usado no seu produto. Quanto mais claro e simples for, provavelmente as suas informações terão o impacto certo sobre o usuário. Com certeza, eles vão entender melhor. Para que dificultar?
Aliás, sempre é bom reduzir o número de termos técnicos em um site, porque também ajuda a tornar as suas mensagens mais claras e significativas para os usuários.
2. Eficiência para evitar o excesso de funcionalidades e que atrapalha a usabilidade do app
A eficiência é sobre a velocidade. O quão rápido o usuário realiza uma tarefa específica usando a sua interface.
Nesse caso, é indicado você analisar o número de etapas (ou mesmo cliques), que o usuário precisa para alcançar algum objetivo.
O número de cliques pode reduzir? Há alguma forma que eu melhore a interface de modo que aumente a velocidade da execução da tarefa, por parte do usuário?
Para maximizar a eficiência, você examina como os seus usuários trabalham. E, para isso, você precisa realmente fazer uma pesquisa contextual.
3. Engajamento
O engajamento acontece quando o usuário acha um produto agradável. A estética também é muito importante, e é por isso que muitas empresas investem em elementos de design visual.
E, na prática, isso tem a ver com layouts bem projetados, tipografia legível e facilidade de navegação.
Que no final das contas se juntam para oferecer uma boa interação para o usuário. E, então,o usuário se envolve, assim, aumenta o engajamento dele com o seu produto.
Mas veja que a estética, o design visual em si, não é tudo.
Mesmo que o Wikipédia seja um pouco feio e com um aspecto um tanto quanto ultrapassado. O site ainda sim apresenta alto engajamento, porque muitos usuários gostam de realizar pesquisas nele.
4.Tolerância ao erro da funcionalidade e que atrapalha a usabilidade do app
É praticamente impossível eliminar todos os erros, com o excesso de funcionalidades que atrapalha a usabilidade do app.
Entretanto, alguns erros aparecem de forma inesperada.Neste caso, o ponto importante é como o seu produto lida com esses erros.
Mas, tenha uma coisa em mente: mesmo que, no pior dos casos, o usuário realmente seja o culpado por algum erro no seu produto. Tente lidar com as falhas de forma suave e com bastante informação.
Por isso, a melhor coisa a se fazer é minimizar os erros e garantir que um usuário possa voltar ao que eles faziam. É isso que é tolerância ao erro.
Então, alguns pontos são:
- Restrinja as oportunidades de fazer a coisa errada;
- Torne os links e botões claros e distintos. Manter o vocabulário claro e simples e não use jargões técnicos ou complexos;
- Limite as opções para corrigir as escolhas e dê exemplos ao pedir que os usuários forneçam dados;
- Ofereça a oportunidade de “refazer”. Dê aos usuários uma maneira de redefinir o que acabaram de fazer e começar de novo.
5. Sem excesso de funcionalidade na usabilidade do app e que é fácil de aprender
Se você deseja que um produto seja visto várias vezes, então, o usuário precisa facilmente aprender a usar o produto.
Assim, quando ele abrir o app novamente, consiga naturalmente interagir.
Você precisa também pensar nisso quando for lançar novas funcionalidades e recursos.
Caso contrário, um usuário que já usa seu produto há algum tempo, e que esteja satisfeito com ele, pode rapidamente se frustrar com a versão mais recente.
Isso é algo que acontece muito nas redes sociais. Enfim, sempre que novos recursos são lançados, eles tendem a ser um pouco desprezados e todo mundo começa a falar mal. O mesmo acontece quando os novos recursos são fáceis de aprender.
Portanto, a melhor maneira de trabalhar com isso é projetar sistemas que combinem os modelos mentais já existentes dos usuários.
Mas o que é o modelo mental para que o app não tenha excesso de funcionalidades que atrapalha a usabilidade?
É simplesmente uma representação de algo no mundo real e como é feito da perspectiva do usuário. Isto é, como ele resolve ou realizam as tarefas no app.
É por isso que os botões virtuais se parecem muito com os reais. Por exemplo, se um formulário tem um botão semelhante, é natural saber como usá-lo, sem pensar.
O indicado é projetar os sistemas que coincidam com os modelos mentais já existentes do aplicativo.
1. Visibilidade do status no sistema sem o excesso na usabilidade do app
Simplifique a informação do status da interface, fornecendo direções a partir da localização atual do usuário.
Por exemplo, navego pelo o meu Spotify (serviço de streaming de música, podcast e vídeo).
Portanto, quero saber qual o nome da música que estou ouvindo e onde posso procurar por outra. Isto é de fácil localização e visualização no aplicativo.
2. Compatibilidade do sistema com o mundo real:
Use a linguagem do usuário na interface do app. Por exemplo, ao buscar um refrigerador nos sites de compra, você pesquisa REFRIGERADOR ou GELADEIRA? Use as palavras e os conceitos do mundo real que facilitam a busca.
3. Controle do usuário e liberdade nas fucnionalidades e usabilidade do app
O app precisa de um botão de desfazer em alguma ação.
Por exemplo, muitas vezes clicamos no botão errado por descuido ao selecionar um produto.
Mas muitas interfaces apresentam uma ação de “Desfazer esta ação”, assim o usuário retorna à tela anterior e com calma finaliza o que desejava.
4. Consistência e padrões:
É importante que existam padrões na interface, como o mesmo comando, o mesmo comportamento. E isto também serve para os padrões de linguagem. Aliás, para que os usuários não tenham dúvidas em relação ao significado das ações e palavras.
5. Prevenção de erros que não atrapalham na usabilidade do app
Neste caso, antes mesmo de termos mensagens de erro, o importante é pensar em como evitá-los, previamente.
6. Reconhecimento em vez de memorização:
É melhor que o usuário aprenda a mexer em uma interface, do que memorizar uma sequência de ações e seguir esta memorização.
Aliás, a ideia é oferecer um caminho de escolhas intuitivas e amigáveis, assim, minimiza a sobrecarga da memória do usuário.
7. Flexibilidade e eficiência da usabilidade do app
A interface precisará de adaptação ao nível de experiência do usuário. De forma que eles usem as operações frequentes com maior agilidade.
Então, ofereça recursos e teclas de atalhos para acelerar a interação com o sistema.
8. Estética e design minimalista que reduz o excesso de funcionalidades e que não atrapalha a usabilidade do app
Ofereça as informações necessárias e de fácil visualização que o usuário procura.
Por exemplo, para saber o saldo do cartão de crédito, menos é mais! Então, não dificulte para chegar até esta informação.
9. Ajuda o usuário a reconhecer e corrigir os erros que atrapalham a usabilidade do app
Indique o problema e ofereça uma solução.
Sabe quando digitamos uma palavra errada e o Google nos corrige gentilmente?
Isto é ajuda o usuário a reconhecer, sugerir a correção, sem provocar dúvida e constrangimento.
10. Ajuda e documentação para evitar o excesso de funcionalidades e que não atrapalha a usabilidade do app
A ideia é que o usuário navegue e concretize as ações sem a ajuda de um terceiro.
Mas, se isto ocorrer, o ideal é que ele tenha um help disponível a qualquer momento que precisar.
Por exemplo, um chat ou um fale conosco que esteja ali, de prontidão para os atender.
Conclusão:
Tenha em mente que o principal objetivo é priorizar as necessidades do cliente.
De forma que as técnicas utilizadas, promovam melhorias na experiência do usuário e que estabeleçam padrões de interação com foco na mente de quem está o utilizando.
Então, se atente para todas as regras e conceitos, para não ter nenhuma falha em seu app.
Portanto, com a ajuda da Crosoften, o seu projeto será um grande case de sucesso no mercado.
