Quais são os Frameworks para Desenvolvimento de Aplicações?

Os frameworks são ferramentas que permitem compartilhar trechos de código entre aplicações com funcionalidades semelhantes.

Aliás, trata-se de uma série de bibliotecas e classes — ou seja, códigos prontos — que oferecem alguma funcionalidade específica. Em outras palavras, é um padrão que pode ser incorporado a sistemas para agilizar a codificação de certas partes.

Simplificando, é como se fossem peças prontas que podem ser inseridas em um carro. Desse modo, as peças apresentam uma função específica e só funcionam dentro do contexto inteiro. Ocasionalmente, ajudam quando o motorista precisa economizar o dinheiro do conserto de alguma peça defeituosa. 

Suas funções são adequadas para determinadas tarefas repetitivas e mais simples, que geralmente são comuns em softwares de diferentes naturezas. Assim, o programador pratica o reuso de código. Contudo, esse conjunto de funcionalidades é como uma máquina que automatiza parte do seu trabalho para que você consiga focar em outras tarefas.

Um exemplo de funcionalidade que é implantada com frameworks: formulário de login. Ou seja, as ações que envolvem essa função raramente mudam a depender do contexto da aplicação — um formulário de login quase sempre requer as mesmas coisas, que é um usuário/e-mail e uma senha, por exemplo. 

 

Quais os frameworks em destaque no desenvolvimento web?

Continuando, sempre surgem novas opções de funcionalidades prontas para auxiliar os programadores web. Existe o Angular, um framework para JavaScript, que ajuda a desenvolver a interação entre a parte visual do site, dos botões e menus. Em síntese, é uma parte mais complexa e técnica referente ao lado do servidor.

Atualmente, é um dos grandes protagonistas em projetos de Single-Page Applications, porque, são sites com uma única página que é reescrita pelo JavaScript apresentando as informações solicitadas, ao invés de receber uma nova página do servidor.

No lado do servidor, em específico, existe o famoso Laravel, framework para PHP. Eventualmente, é uma opção um pouco mais complexa e pesada, por isso, requer bastante conhecimento e cuidado na hora de usar. 

O Bootstrap é um ferramenta para CSS que ajuda na criação de telas responsivas para estruturar informações em páginas web. Ou seja, ele permite criar layouts adaptados para diferentes tamanhos de dispositivos.

 

Ferramentas multiplataforma

Diante desse cenário mencionado anteriormente, pode-se optar pela abordagem cross-platform, é essencial estar por dentro das principais ferramentas existentes no setor. Pensando nisso, algumas das ferramentas mais conhecidas.

Na linguagem Javascript, existem frameworks próprios para usar no front-end e no back-end. Aliás, você sabia que Javascript é a única que atua em ambos os lados? Pois é!

 

Abaixo você conhece os frameworks mais usados dentro das duas vertentes.

Front-end

– Angular;

– Vue;

– Ember.js;

– React (é considerado um framework dentro de um ecossistema de React).

Back-end

– Express;

– AdonisJs.

 

Melhores frameworks front-end 

Antes de falar quais são os melhores frameworks front-end dentro de cada linguagem, precisamos relembrar do que se trata. Acima de tudo, a aplicação front-end é a área responsável por ajudar a programar a parte visível de um site ou aplicativo.

Entre os mais usados, podemos mencionar os seguintes:

Frameworks no CSS

– Bootstrap;

– Materialize.

 

Melhores frameworks back-end 

Os programadores back-end atuam mais nos bastidores do projeto, ou seja, lidando com as requisições dos usuários, servidores e linguagens.

Em seguida, os frameworks back-end mais usados estão:

Frameworks de PHP

– Laravel;

– CodeIgniter;

– Symfony;

– CakePHP.

Frameworks de Java

– Spring;

Frameworks de Phython

– Django.

Frameworks de Ruby

– RubyOnRails.

 

Frameworks mais usados: quando aplicar e onde encontrá-los?

A princípio, os frameworks são utilizados para otimizar o tempo. Assim como, eles podem ser aplicados para facilitar as tarefas repetitivas e em projetos similares cujos códigos já foram programados.

No entanto, é importante reforçar que essas estruturas são feitas em módulos, que podem ser interdependentes ou não. Na prática, cada modelo pode ser usado como um todo ou somente os módulos necessários para o seu projeto.

 

 1FireMonkey

Da mesma forma, o FireMonkey é um software desenvolvido pela Embarcadero. Com a ferramenta é possível desenvolver para iOS, Android, Windows Phone e Mac OS.

Trata-se de uma ferramenta focada em desenvolver aplicativos visualmente ricos. Portanto, o software possui um ótimo recurso para visualizar a aparência de cada nova adição de código.

 

2Xamarin

O Xamarin é uma IDE que permite o desenvolvimento de apps utilizando a linguagem C# e gerando apps nativos para diversas plataformas.

Além disso, a ferramenta possui integração com o Microsoft Visual Studio, portanto, o que permite que usuários acostumados com essa IDE não precisem migrar de ambiente.

Desse modo, é uma ferramenta especialmente atrativa para desenvolvedores C#, desponta como uma das principais escolhas multiplataforma.

 

3Motorola Rhomobile

Ferramenta desenvolvida em Ruby. Trata-se de uma IDE que suporta desenvolvimento para um número considerável de plataformas, como:

 

  • Windows Mobile,

 

  • Symbian,
  • Android,
  • iOS,
  • E entre outros.

 

 

É baseado no Rhodes, afinal, um framework open source para desenvolvimento cross-platform.

 

4PhoneGap

Trata-se de um framework para desenvolvimento de apps mobile. O software utiliza-se da tecnologia Apache Cordova para acessar funções comuns nos smartphones (geolocalização, gps, câmera e por aí vai…). Com o PhoneGap, é possível desenvolver para:

 

  • Android;

 

  • Symbian;
  • Palm;
  • Blackberry;
  • iPhone;
  • E entre outros.

 

 

 

Conforme, os cursos e a documentação do PhoneGap são diferenciais interessantes em relação aos seus competidores.

 

5Adobe Air

Desenvolvido pela renomada Adobe, o Adobe Air utiliza extensões AIR (Adobe Integrated Runtime) para poder acessar recursos específicos nativos dos sistemas operacionais.

Porque, pode ser usado para as principais plataformas do mercado. Portanto, uma ferramenta que fornece um bom nível de experiência de usuário, quando comparado com outros concorrentes.

 

6Appcelerator

O Appcelerator é desenvolvido em Java Script. Segundo a empresa, quase um milhão de desenvolvedores em todo o mundo utilizam a plataforma. Além disso, é uma opção avançada de desenvolvimento multiplataforma.

 

7 Ionic

Focado em performance, design e otimizações, essa ferramenta visa ao máximo se aproximar das aplicações nativas. Entre as tecnologias utilizadas no Ionic, sobre tudo, encontramos o AngularJS, TypeScript, HTML5 e o JavaScript.

 

8 – React Native

Projeto do Facebook que permite criar apps multi-plataforma usando apenas JavaScript e a já conhecida e popular framework de front-end ReactJS.

 

9 – Unity

Unity, também conhecido como Unity 3D, é um motor de jogo 3D proprietário e uma IDE criado pela Unity Technologies. 

Antes de tudo, esta é uma ferramenta bem visual para desenvolvimento de jogos e suporta diversas plataformas, hoje permitindo desenvolvimento para as principais plataformas de jogos do mercado, aliás, isto incluindo Android e iOS.

 

Conclusão

Afinal, um framework é um padrão que agrega um conjunto de códigos para implementar funcionalidades específicas em um sistema. Seu uso requer bastante cuidado, por conta de suas características. Por tanto, conhecer e dominá-los é imprescindível para quem deseja crescer como programador e conquistar vagas no mercado de tecnologia.

Como existem diversas ferramentas no desenvolvimento multiplataforma, no entanto, é extremamente importante conhecer os principais sistemas operacionais e seus aspectos relativos à experiência de usuário.

Assim, ao utilizar uma ferramenta multiplataforma ou outra, dependendo das necessidades de um programador e requisitos da empresa de tecnologia.

Para uma empresa, ter times especializados em sistemas operacionais diferentes pode ser muito caro. Entretanto, isso irá proporcionar uma melhor especialização e experiência de usuário (UX) para os aplicativos.

Por outro lado, equipes que trabalham com ferramentas cross-platform podem ser mais enxutas e, mesmo assim, criar “apps multiplataforma” em muito menos tempo.

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