Os benefícios da tecnologia na cafeicultura, que impulsiona a evolução da produção de café no Brasil. Além disso, as soluções digitais também ajudam a superar os desafios que aparecem, tais como a crise climática, doenças, pragas e entre outros.
Além da produção de café fazer parte da história brasileira, também é motivo de orgulho nacional. Afinal, o Brasil é o maior produtor e exportador do grão no mundo. Somente no ano passado quebrou recordes mesmo frente ao cenário pandêmico.
Para ilustrar, a safra de 2020 contou com cerca de 61,62 milhões de sacas de 60 kg, o que significa um aumento de 25% em comparação à safra anterior. Esse crescimento teve um conjunto de fatores, como as questões climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia.
Nesse sentido, é muito claro que a adoção de tecnologias no campo, traz grandes benefícios no rendimento da produção.
Os benefícios da tecnologia na cafeicultura, contribui para uma otimização das atividades gerais na lavoura. Isto é, a inserção de dispositivos conectados, por exemplo, viabiliza a automação de máquinas e o monitoramento remoto dos processos.
Em suma, é sempre necessário buscar novos recursos e ferramentas. Que auxiliem no aumento da produtividade de forma sustentável, que facilita na gestão diária dessa cultura.
A tradição do grão no Brasil
O café no Brasil sempre foi uma das riquezas, desde sua chegada no país no começo do século XVIII. Inclusive, o plantio do grão teve influência na criação e crescimento de muitas cidades.
Atualmente, o sucesso da cultura continua, onde o destaque não é apenas na produção, mas também na exportação do grão em nível global. Entre os 130 países que consomem o produto nacional, os EUA, a Alemanha e a Itália se destacam.
Além disso, o café também é um sucesso por aqui. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), é a segunda bebida mais consumida depois da água, chegando a 97% dos lares.
Aliás, ao invés de ter uma redução no consumo do café durante a pandemia, houve o efeito contrário. Logo no início das medidas de distanciamento social, em março de 2020, a compra da bebida subiu 35%, segundo a ABIC.
Seja como for, a cafeicultura brasileira é um grande exemplo de produção e também uma com as questões sociais e do meio ambiente. Ela é regida por leis ambientais rígidas, o que, por sua vez, está bastante alinhado à produção sustentável nos próximos anos.
As principais regiões de produção de café
Hoje, a produção de café no Brasil é Arábica, que representa cerca de 77% do total produzido. Além disso, a cafeicultura está espalhada por diversas regiões do território brasileiro.
Reconhecido como o maior produtor de café, o estado de Minas Gerais é o responsável por 50% dos grãos no país. E, também, é um dos principais fornecedores de cafés especiais.
Inclusive, teve um recorde de produção na última safra, com mais de 34,6 milhões de sacas do grão beneficiado.
Em seguida, o segundo maior produtor é o Espírito Santo, que também é a principal fonte de café Conilon. Logo após São Paulo, o estado com maior tradição na cafeicultura, exclusivamente arábica.
Vale apontar que os produtores de café contam com os recursos tecnológicos para monitorar e otimizar a produção. Inclusive, segundo uma pesquisa realizada em 2020 pela McKinsey & Company, a integração digital nas plantações no Brasil já é maior que nos Estados Unidos.
É possível até mesmo afirmar que houve um investimento em inovações nesse setor. Já que, cada vez mais, os produtores buscam meios de reduzir custos, aumentar a produtividade e gerar mais lucro.
Os avanços tecnológicos na cafeicultura
Nas últimas décadas, a agricultura brasileira evoluiu muito em produtividade. Ou seja, as fazendas conseguiram maior rendimento sem expansão territorial. Portanto, esse avanço se dá em virtude com o uso de tecnologias no setor.
Segundo a pesquisa da Embrapa, divulgado em 2018. Entre 1975 e 2015, as inovações adotadas foram responsáveis por 59% do crescimento do valor bruto da produção agrícola.
Ao mesmo tempo, as vendas para o mercado externo também cresceram em torno de 5,8%. Ou seja, superaram o volume de 2019 em 2,4 milhões de sacas.
Como a tecnologia aumenta a produtividade do cultivo
A tecnologia apoia a indústria do café desde a produção, até a chegada do grão nas prateleiras.
A tecnologia nas fazendas envolve a inserção de drones quanto de soluções de gestão. O primeiro passo para que funcione de forma integrada na produção de café é garantir uma boa conectividade.
Aliás, esse é um fator que costuma atrapalhar a modernização do agronegócio. Porém, hoje já é possível recorrer às potentes conexões móveis.
De acordo com a McKinsey & Company no ano passado. A cobertura da conectividade, chegará a 80% de todas as áreas rurais mundiais até 2030. Como resultado, até lá a agricultura responderá por um acréscimo de US$ 500 bilhões no PIB mundial.
Além da conectividade, uma das grandes inovações que ajuda as fazendas é a Internet das Coisas, ou IoT. Por meio dela, é possível realizar um monitoramento, que acompanha o dia a dia da produção, mesmo que de forma remota.
Isto é, através de câmeras e sensores. O agricultor identifica se a irrigação ou a pulverização estão em todas as áreas de plantio. Como também, acompanhar a evolução da lavoura ou detectar doenças e pragas logo no início.
A automação é sinônimo de produtividade
Há também a possibilidade de automatizar as máquinas e ainda acompanhar as sacas pós-colheita. Com o uso da IoT, onde essas informações são captadas e armazenadas na Cloud.
Que facilitam a visibilidade dos acontecimentos na fazenda e, consequentemente, simplificam também a gestão.
Por fim, há ainda os benefícios na previsão do clima, que permite um melhor planejamento das atividades. E com a adição da Inteligência Artificial (AI), há mais evolução.
De fato, com a integração da Inteligência Artificial, é possível criar modelos que ajudam em importantes decisões sobre as safras e o plantio.
Aplicativos e Softwares para a gestão e produtividade do café
Por muito tempo, os cafeicultores faziam a coleta e tabulação de informações da atividade cafeeira de forma manual. Eles tinham um grande trabalho e estavam muito sujeitos a erros, ao usar as planilhas de papel com anotações à caneta.
O mais moderno para a época era o Excel. O produtor digitava as informações de tempos em tempos, sem grande eficácia e rapidez. No atual momento isso é praticamente impossível.
Em contrapartida, é cada vez mais comum o uso de aplicativos e softwares para as fazendas que otimizam com maior assertividade. Além da eficiência na gestão rural nas lavouras de café, do plantio à pós-colheita.
Com poucos minutos por dia é possível fazer toda gestão da propriedade, assim, permitindo a rastreabilidade total da cadeia produtiva. Com relatórios personalizados, controle de estoque, controle de frota, histórico de cada talhão e controle financeiro completo.
O controle financeiro permite inclusive calcular o custo da saca por talhão, ajudando o cafeicultor a entender seus custos e equilibrá-los, se necessário.
Dessa forma, com oss benefícios da tecnologia na cafeicultura, o produtor reduzirá os seus custos, obter maiores lucros e saber a hora certa de vender seu café.
Conclusão
A cultura do café já é um dos grandes sucessos do agronegócio brasileiro, mas ela também precisa se preparar para os próximos desafios que aparecem. Inclusive em relação à produtividade.
Os equipamentos de IoT, que conectam a fazenda aos dados em Cloud, são alguns exemplos de tecnologia que são utilizadas no campo. Que também são adaptadas para diferentes cenários, de grandes a pequenos produtores na cafeicultura.
Somado a isso, os benefícios da tecnologia na cafeicultura, os recursos tecnológicos permitem que cafeicultor. Faça a gestão de sua produção de forma simples e assertiva, de qualquer lugar do mundo.
Diante desse cenário, a Crosoften contribui com a transformação digital da produção de café desde os primeiros passos. Para dar início à Agricultura 4.0, por exemplo, há planos de desenvolvimento de software e aplicativos.
Mais que isso, o portfólio ainda inclui soluções digitais em Cloud, Segurança, Big Data, IoT, Aluguel de Equipamentos, TI e Ferramentas de Colaboração.